quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Como me vejo na cidade, como vejo a cidade em mim?


Existe toda uma organização na cidade em que vivo, sou habitante de um grande formigueiro.

Assim como a sociedade organizada das formigas, aprendi desde cedo que faço parte de uma coletividade, e que cada um tem seus direitos e deveres.

Vejo em minha cidade um grande potencial educacional, escolas, centros de formação, espaços de laser, centros culturais, igrejas, museus, em fim, inúmeras oportunidades de aprendizado em diversas áreas.

Mas algumas coisas me preocupam, a grande quantidade de locais que servem para deseducação e o crescente número de crianças e jovens usuários de drogas.

Se esta cidade... se esta cidade fosse minha, eu mandava eu mandava transformar todos esses ambientes de deseducação em locais pra arte entrar....

Sim, como seria bom já imaginou? Se todos esses locais pudessem ser transformados em centros artísticos?

Como parte integrante da cidade onde moro, sofro influencia de tudo que me cerca, mas posso também influenciar esse meio, pois faço parte de uma cidade que pode ser modificada, assim me vejo na cidade.

Como vejo a cidade em mim: Como educadora, devo fazer parte do processo de transformação de minha cidade em uma cidade educadora.



Funeral de um lavrador (1966)

Vídeo escolhido foi do Pólo de Catalão


http://www.youtube.com/watch?v=BEW0vVqdyIc&feature=player_embedded
Produzido pelas alunas:
Márcia Gianelle Stoppa
Márcia das Graças Ribeiro Roldão


Escolhi este vídeo por mostrar imagens de um cemitério, achei que seria um casamento perfeito com a letra da música Funeral de um lavrador, que é uma composição brasileira que constitui aspectos ricos e importantes da nossa cultura, retrata costumes, idéias e valores sociais.

Funeral de um lavrador (1966)

Composição: João Cabral de Melo Neto e Chico Buarque
Interpretação: Chico Buarque
Esta cova em que estás com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo
estarás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.